No primeiro post da série, empreendedorismo criativo e inovação: por que fazer? falamos sobre o cenário atual de empreendedorismo no Brasil, que se apresenta cada vez mais competitivo e exigente. Para se destacar no mercado é necessário ter um feeling empreendedor e inovador, é preciso oferecer mais. Agora chegou a hora de falar sobre Inovação e os motivos para investir em negócios inovadores.

É possível inovar para melhor atender aos clientes?

“Na gestão de clientes, inovar é o melhor caminho para alcançar o diferencial de conquista e fidelização.”

Não só é possível, como é essencial para quem quer ter sucesso e crescimento exponencial em seu negócio. A inovação é um valor cada vez mais presente nas empresas. Inovar é se diferenciar em um mercado de intensa competição. A inovação se transforma em diferencial competitivo quando a empresa apresenta a sua proposta de valor para o cliente e ele então percebe que não existe algo igual nos concorrentes.

A inovação não precisa necessariamente ser um novo produto ou serviço. Você pode encantar o cliente oferecendo um atendimento especial, uma forma de pagamento diferente do usual ou um serviço adicional que você agrega ao produto. Como na Umbler, que você só paga aquilo que usar e ainda oferece R$ 100 de créditos para indicações.

O que o cliente procura é o valor agregado ao produto ou serviço que você oferece. Por isso, o empresário deve ter bem claro os conceitos de expectativa, hábitos, preferências, necessidades, alternativas e poder dos clientes e procurar introduzir em seus produtos ou serviços o conceito de valor de forma a atender uma ou mais das características de seu cliente.

A verdadeira transformação começa com a mudança do modelo mental da empresa, ultrapassando barreiras e deixando para trás velhos conceitos

A primeira barreira a ser ultrapassada é o modelo mental da organização. Uma empresa tradicional tem o modelo mental mais fechado, colocando-se no centro e vendo seus clientes como consumidores de seus produtos. Aquele modelo fechado, de “firma”, não tem se mostrado tão eficaz quanto os novos modelos de gestão aplicados por startups.

Um dos grandes problemas de organizações que mantém uma hierarquia rígida e modelos de governança de comando e controle é não enxergar colaboradores como co-criadores, assim como seus clientes, que influenciam diretamente no sucesso da empresa.

Em empresas “quadradas”, seu corpo executivo olha a tecnologia digital apenas como suporte às suas operações, não dando o devido valor que essas inovações merecem e reconhecendo os benefícios que as novas tecnologias podem trazer para o crescimento da organização. Em casos como esse, inovação é relegada a um segundo plano e novas ideias são quase sempre suprimidas pela hierarquia. Um sinal de quão fechada é uma empresa é olhar sua declaração de missão: se estiver muito centrada em uma determinada indústria ou produto é claramente, uma empresa fechada.

A implantação de metodologia ágil na rotina de produção dos times tem se mostrado muito eficaz para entrega de produto e crescimento da empresa. Aqui na Umbler, por exemplo, aplicamos a metodologia do Spotify e tem dado super certo desde então. Essa história você pode conferir no post que fala em como começou a implantação da metodologia ágil dos time, nos problemas que a empresa sofria por manter um modelo padrão de organização. E também no post que conta sobre o processo de implementação de uma nova cultura e em como isso mudou a realidade da Umbler.

Não existe receita pronta

“Ser um empreendedor de alto impacto significa revolucionar indústrias e o meio em que atua, gerar renda e oportunidades de trabalho, proporcionar mobilidade social e inspirar as próximas gerações de empreendedores.”

Criar um negócio de alto impacto depende de diversos fatores e características do próprio empreendedor, do mercado, do ambiente e da época. Mas é possível identificar algumas características comuns a todo (ou quase todo) caso de sucesso, que definitivamente ajudam a chegar lá.

Um relatório divulgado pela Endeavor aponta que apenas 1,5% das empresas no Brasil são responsáveis pela geração de 50% dos novos postos de trabalho, o que equivale a um total de 2,7 milhões de empregos.

As melhores ideias de negócios costumam estar bem debaixo do seu nariz. Quando for começar um empresa, em vez de ficar procurando uma ideia extremamente inovadora, comece com aquilo que você sabe. Os empreendedores podem identificar vantagens competitivas em uma indústria e receber feedbacks mais rápido quando eles já conhecem essa indústria e os potenciais consumidores. Muitos empreendedores se tornaram bem sucedidos criando empresas em áreas em que já tinham experiência.

Empreendedores não conseguem fazer tudo sozinhos, pesquisas comprovam que atrair investidores de risco e conselheiros talentosos ajuda a evitar riscos para seus negócios. A pesquisa da Endeavor Insight descobriu que os Empreendedores Endeavor procuraram ajuda externa das seguintes formas:

• Atrair investidores de riscos e/ou dividir riscos financeiros com seus clientes e fornecedores: 66% dos Empreendedores Endeavor entrevistados disseram que tinham, pelo menos, duas fontes de funding quando começaram.
• Procurar conselhos externos dos mentores: 74% dos melhores empreendedores entrevistados tiveram mentores fortemente engajados quando estavam fundando seus negócios.

Esse mesmo estudo confirma ainda que “um pouco de experiência te leva mais longe”:

• 78% dos mais impactantes empreendedores entrevistados começaram seus negócios antes dos 31 anos.
• Além disso, os melhores empreendedores já tinham experiência com negócios próprios: 58% tinham empreitado e 96% tinha alguma experiência na área, seja na família ou na escola, mesmo sem, de fato, terem iniciado um negócio.

De acordo com a edição 2017 do Global Innovation Index (GII), o Brasil segue estagnado na 69ª posição do ranking mundial da inovação. Para efeito de comparação, na América Latina o Brasil é apenas o sétimo colocado (Chile lidera com a 46ª posição no ranking geral). Entre os países do BRICs, o Brasil ocupa a última posição no ranking de inovação e, no geral, está atrás de países como Kuwait, Grécia e Sérvia.

Apesar do Brasil ainda precisar evoluir muito em questões de empreendedorismo criativo e inovação, isso só reforça a ideia de que há espaço no mercado para novas propostas e negócios realmente inovadores.

“Empreendedor que sonha grande não perde a chance de se atualizar!”

A inovação é a principal fonte de geração de valor no setor produtivo e na sociedade. Ela pode vir com o desenvolvimento de um produto novo ou aprimorado, que entregue mais valor ou resolva um problema de um cliente; de um novo processo, que aumente a produtividade ou reduza os custos de uma empresa; ou de um novo modelo de negócios, que cria um mercado que antes não existia.

Características de empreendedores inovadores:

• SONHAM GRANDE: Têm ambição e capacidade de enxergar longe.
• TÊM BRILHO NO OLHO: Têm paixão pelo que fazem e, por isso, fazem sempre mais e melhor.
• INOVAM: Sabem que para se diferenciar não adianta fazer igual ao concorrente.
• BOTAM PRA FAZER: Têm capacidade de executar com excelência.
• SÃO ÉTICOS: Fazem com transparência, gestão e profissionalismo.

E você, se encaixa nesse perfil? Conta pra gente a sua história e como você começou o seu negócio, quem sabe o seu relato não aparece aqui no blog como exemplo de empreendedorismo para mais pessoas se inspirarem?!

No próximo post da série falaremos sobre o mercado de startups, que tem crescido consideravelmente no país, contando com mais de 10 mil startups e movimentando bilhões anualmente. Tem dúvidas sobre esse novo modelo de negócio? Manda pra gente que vamos procurar responder tudinho que você quer saber sobre os motivos de apostar em Startups atualmente.