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Hey dev, saiba tudo sobre SEO

Tudo que desenvolvedores precisam saber sobre SEO

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Update 01/06/2018: O E-book já está disponível. Clique aqui para baixar.

Eis que foi me dada a tarefa de escrever um post com tudo que os desenvolvedores precisam saber sobre SEO. A boa notícia é que eu adoro o tema e dediquei muito do meu tempo pesquisando e me atualizando para trazer as informações mais ‘frescas’ para vocês. A notícia ruim (mas nem tanto) é que ele ficou muito, mas muito grande e não poderá ser postado aqui no blog. Ao invés disso, resolvemos transformá-lo em um super e-book, com participação de vários profissionais do mercado de SEO do Brasil e do mundo. Para não deixar passar em branco a data prevista para a postagem, resolvi fazer um mini resumo do que será tratado no e-book (que vai sair nas próximas semanas). #ficaadica

Para executar um projeto de SEO a pessoa precisa ter um conjunto de diversos conhecimentos de áreas (consideravelmente) distintas entre si, como Marketing, Desenvolvimento/Infraestrutura e Produção de conteúdo. Como nós ainda não temos um recurso para fazer o download de um conjunto de conhecimentos diretamente para o seu cérebro, a forma mais eficiente de aprender uma nova skill é lendo sobre. Por isso estamos preparando este modesto guia para você, desenvolvedor, saber tudo sobre SEO. Acredito que a esta altura eu já tenha te convencido a começar a desbravar esse novo mundo chamado Otimização de Sites. Vamos lá?

O que é SEO hoje?

Basicamente, SEO é o conjunto de ações em três frentes (Tecnologia, Conteúdo e Reputação) que visa tornar um site acessível e indexável pelos robôs dos buscadores, chamados crawlers ou spiders. Já falamos sobre SEO outra vez aqui no blog. Relembre:

Mas, você realmente sabe o que é o SEO hoje e como aplicar ele no seu trabalho diário? Não? Então confere o material que preparamos com alguns dos tópicos mais importantes que você precisa ficar de olho.

Segundo a definição da Moz, uma das maiores empresas especializadas em Search Marketing do mundo, SEO é a prática de incrementar a quantidade e qualidade do tráfego de determinado website através dos resultados de busca orgânica (tradução livre). Existem, porém, algumas outras definições que dão mais detalhes sobre o processo e dependências de uma otimização de sites, como por exemplo a definição apresentada por Pedro Dias (ex Googler) em seu site, que diz que SEO é:

“Um conjunto de metodologias e táticas que, integradas dentro de uma estratégia de Marketing Digital, visam melhorias na presença digital ou o potencial de visibilidade de um site nos resultados de busca orgânicos dos motores de busca (como o Google ou Bing)”.

Note que existem algumas diferenças entre os dois conceitos apresentados. Isso acontece sempre, independente da onde você buscou “o que é SEO”. Por que? Simples: as atividades e estratégias envolvidas em um projeto de SEO estão em constante mudança. O que funcionou ontem pode não funcionar hoje e, contrariando as expectativas, voltar a funcionar amanhã. E essa é parte da magia do SEO. Nossa principal diversão é buscar fragmentos de informação que podem nos ajudar a deduzir o funcionamento de determinado fator de ranqueamento.

Em poucas palavras, respondendo a pergunta apresentada no título deste tópico, SEO é ciência, é métrica, é P&D. SEO é monitoramento, análise, ação e principalmente adaptação. Por fim, SEO é a sua principal estratégia para alavancar seu tráfego orgânico. Ponto.

Como funcionam os buscadores?

Como dito recentemente, não é possível ter plena certeza dos detalhes do funcionamento da ferramenta. O que sabemos – e isso é público, é que todo o processo passa por, pelo menos, três robôs diferentes, cada um com a sua função específica.

Crawler

Robô responsável por encontrar novas páginas, conteúdos e links através do processo chamado Crawling. Ao encontrar novos links em páginas já “crawleadas” o robô segue este link, lê o conteúdo e agenda o processo de Indexação. Este robô também é responsável por identificar atualização de conteúdos existem em sites já indexados, gerando um novo processo de indexação.

Indexer

Robô responsável pela Indexação do site. Este processo é iniciado a partir da primeira visita do Crawler e consiste na leitura e análise dos conteúdos do site, perfil de links que apontam para este domínio/página e execução da renderização da página. É neste ponto que os buscadores descobrem se o seu site está ou não otimizado para dispositivos mobile, qual tecnologia que utiliza, tempo de carregamento, etc.

Query Engine

É aqui que a mágica acontece. A partir deste robô é que as análises de ‘Conteúdo Buscado’ X ‘Conteúdo Indexado’ é apresentado para o usuário, levando em consideração mais de 200 fatores.

A importância do SSL (HTTPS)

O termo HTTP é um acrônimo de Hypertext Transfer Protocol, que é a base de toda comunicação entre sistemas na web. O HTTPS, por sua vez, cumpre exatamente a mesma função, porém com uma camada extra de segurança baseada nos protocolos TLS/SSL.

Sempre preocupados com a experiência do usuário, o Google preza, dentro outras coisas, pela segurança de quem utiliza seu mecanismo. Por isso, em 2016, num esforço de agilizar a adoção de protocolos mais seguros por parte dos webmasters, o Google oficializou que o HTTPS passaria a ser fator de ranqueamento. Sabendo que não é bem assim pra adaptar um site inteiro para funcionar com conexão segura, deu um tempinho para que os sites se adequassem antes de reduzir a relevância deles nos resultados de busca. Esse tempinho, meus caros leitores, acabou.
Apesar de ainda ser possível ranquear bem com um site sem SSL, os usuários do Chrome, que já são maioria na internet, passaram a receber alertas de páginas não segura em todas as páginas que exista algum tipo de formulário (inclusive oculto) e não tenha uma conexão SSL.

Cabeçalhos (Headers)

A organização estrutural de um conteúdo torna a leitura mais agradável e facilita a compreensão, por humanos e buscadores, sobre o conteúdo apresentado. Documentos web (Páginas HTML), assim como em um artigo científico, devem respeitar uma estrutura de títulos, subtítulos e parágrafos. Os cabeçalhos, denominados Títulos pelos editores de texto, devem ser inseridos no documento de forma ordenada, ou seja, só devemos inserir a tag H2 depois de já ter inserido uma tag H1.

O H1 é o único cabeçalho que deve ser usado apenas uma vez em cada documento html, e seu conteúdo deve fazer referência ao tema principal da página. O WordPress (e a maior parte dos CMS) insere o título do postagem automaticamente nas páginas utilizando a tag H1, então na área de conteúdo não recomendado inserir novamente.

Neste momento seus neurônios devem ter entrado em umas das mais acaloradas discussões do universo do SEO: Mas se eu quiser, posso usar mais de um H1? Sim, pode (mas não recomendo). Vai dar problema de validação no W3C? Se estiver usando HTML5, não. Vai impactar negativamente no meu ranqueamento? Na teoria, não. Mas então porque usar apenas um H1?

Estamos falando de uma época em que os buscadores utilizam da análise semântica de um conteúdo (além de n outros fatores) para definir se ele tem ou não qualidade e relevância. Por isso, costumo considerar cada página de um site ou postagem de blog, como um artigo científico que deve, obrigatoriamente, ter UM ÚNICO TÍTULO. Simples assim.

Hiperlinks

Quando falamos de hiperlinks é importante ter em mente que eles precisam ser 100% otimizados, pois são eles os responsáveis por mover os usuários (e robôs) de uma página para outra. É quesito obrigatório que todos os atributos estejam presentes, já que são as informações contidas nos atributos ‘title’ e ‘href’ e no texto âncora que informam ao usuário o que ele vai encontrar no destino do link antes dele ser clicado. A criação de links bem elaborados impacta na otimização do site como um todo.

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