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Personal branding para freelancers

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Já faz um tempo que me apaixonei pelo Personal Branding e, no decorrer desse período, pude conhecer muitas pessoas que entendem infinitamente mais sobre o assunto do que eu e que também estavam disponíveis para compartilhar suas experiências comigo e com todos os fãs da Marca Pessoal.

Por isso, tomo a liberdade de compartilhar algumas coisas que aprendi com essas pessoas.

Primeiro, considero importante falar que Personal Branding, Marca Pessoal e Marketing pessoal são coisas diferentes.

Basicamente, Personal Branding é o processo pelo qual você desenvolve a sua Marca Pessoal. Marca Pessoal é como as pessoas te vêem e por último, Marketing Pessoal são as ferramentas que você usará para comunicar a sua Marca Pessoal.

A ideia desse post é explicar de maneira prática como podemos desenvolver a nossa marca pessoal, quais os principais recursos usados para nos promover de forma sutil e os ganhos que uma marca pessoal forte pode nos proporcionar.

Preparados?

Você já parou para pensar porque o mercado escolheria você?

Independente de você ser um profissional júnior, pleno, sênior ou consultor, responda essa pergunta: por que alguém escolheria você para trabalhar em um projeto ou em uma empresa?

O que te torna diferente é o que te diferencia da concorrência. Um profissional que tem essa resposta e reflete sobre ela constantemente pode estar na frente dos outros.

Se você ainda não parou para pensar sobre isso, aproveite esse momento, pegue papel e caneta ou post its (eu adoro post its!) e escreva três palavras que definem os seus interesses. Se você pensar em mais, não tem problema, mas a ideia é você reduzí-las para três, assim podemos dar mais foco à nossa estratégia de marca pessoal.

Fiz esse exercício e as minhas palavras chaves são: educação, desenvolvimento pessoal e conteúdo.

Tenho prazer em falar e escrever sobre isso, então facilita muito a minha rotina. Já pensou se eu tiver que escrever sobre algo que não gosto? Provavelmente eu não escreveria uma linha… Mais para frente falaremos de estratégias de marketing pessoal e você verá que as palavras-chave que definem os seus interesses farão muito sentido.

Uma vez feito esse exercício, veja se as palavras estão relacionadas com as suas paixões.

Por que paixões? Porque são elas que nos motivam

Gosto muito do Gary Vaynerchuk, ele é considerado um guru das redes sociais e embora ele tenha um jeito bem peculiar (veja alguns vídeos dele no Youtube), me identifico muito com as três regras do sucesso do marketing digital (que vale para tudo, na minha opinião):

  • Ame sua família
  • Trabalhe muito
  • Viva sua paixão

Destaco o último item: viva a sua paixão. A vida é muito curta para trabalhar cinco dias pensando nos dois que você vai aproveitar. Isso vale para os freelancers também. Não é porque você trabalha no conforto da sua casa, não precisa encarar trânsito ou transporte coletivo que você está livre.

Mas, você pode dizer: “Ah! Não é tão fácil assim, preciso fazer esses trabalhos que não gosto porque tenho contas para pagar”. Concordo com você, porque eu também passei por isso, mas as coisas começaram a mudar quando tive consciência do que eu poderia fazer para promover a minha marca pessoal e descobrir a minha paixão foi fundamental.

Uma vez que você ame o que faz e comunica isso de forma genuína, as pessoas começarão a perceber e começarão a te ver como uma pessoa dedicada, fiel aos seus valores e principalmente uma pessoa apaixonada pelo que faz.

Imagine fazer aquilo que você gosta e ainda ganhar para isso

Um forte indício de que a sua marca pessoal é forte será quando você receber convites para trabalhar em projetos que tem a sua cara.

Se você está começando a trabalhar agora, foque nisso, tenha um objetivo de vida, que, basicamente, pode envolver trabalhar com algo que você ama e que te paga bem.

Acredite na sorte, mas jamais dependa dela. Tome uma atitude ainda hoje

Se você se interessou pelo assunto, comece a pensar hoje mesmo sobre quem você é, como você quer ser percebido pelas pessoas e como você vai demonstrar as suas habilidades. Gosto muito daquela frase do Tiger Woods que diz que quanto mais ele treina, mais sorte ele tem.

As estrelas são disponíveis. Os medianos nunca podem. E você?

Não adianta nada você ter pensado em todas as questões que comentei no tópico anterior, criar presença digital nas redes sociais (vamos falar disso daqui a pouco mais detalhadamente) se você não for uma pessoa disponível.

Você já deve ter percebido que dizer “não” para pessoas que sugam a nossa energia ou para projetos nada interessantes pode ser uma tarefa difícil, e concordo com você, é difícil mesmo! Porém, dar respostas rápidas pode ser um ponto positivo para a sua marca pessoal. Pessoas solícitas são mais lembradas do que aquelas que demoram muito tempo para dar uma resposta. Mais uma vez vem a pergunta: como você quer ser reconhecido pessoas pessoas?

Presença digital

Uma das minhas grandes paixões é trabalhar com redes sociais. Vim do mundo corporativo, marketing de serviço, uma área bem desafiadora e foi no marketing digital que me encontrei. Parece que eu tive que dar dois passos para trás para avançar 5 passos. E ter presença digital nas redes sociais me ajudou muito.

O Gary Vaynerchuk recomenda que a gente escolha uma rede social, e foque nela. Você pode usar blogs e a sua conta no Facebook, Twitter, Instagram ou Snapchat para promover a sua marca pessoal através de conteúdos relacionados com a sua paixão. Traduzindo: se você gosta de programar, compartilhe conteúdos que ajudem, eduquem ou de alguma maneira ensinem as pessoas a lidarem com problemas que podem acontecer no dia a dia delas. O conteúdo é a alavanca que move a sua marca pessoal.

Imagina se eu quero ser reconhecida pelas pessoas como referência em saúde e bem-estar, mas só posto fotos de lanches gordurosos e nada saudáveis no meu Instagram, por exemplo?

É um exemplo grosseiro, eu sei, mas uma marca pessoal forte precisa ser coerente.

Além da coerência, precisa ser constante. Não adianta nada eu preparar um artigo impactante, que pode revolucionar a forma com que muitas pessoas lidam com certos problemas, se eu fizer isso uma vez a cada quatro meses. Isso é válido para os blogs e para as redes sociais. Uma rede social desatualizada é um pecado.
Aproveite os recursos, muitos deles são gratuitos, para você promover a sua marca pessoal.

Participe de comunidades e interaja com as pessoas. Não fale apenas de si, isso faz muita diferença entre uma pessoa que quer ser reconhecida como autoridade em um assunto daquela que não sabe o que quer da vida.

Plataformas para você comunicar a sua marca pessoal

Recentemente fiz um curso para a Alura sobre Marca Pessoal e entrevistei o Sergio Lopes, autoridade em otimização de sites e front-end. Ele disse várias coisas interessantes, como por exemplo, que conteúdo não se resume a escrever artigos para blog ou livros, já que nem todos podem ter essa facilidade em escrever. Uma alternativa válida é participar de fóruns de discussões, ajudando a esclarecer as dúvidas das pessoas. Isso faz com que você se aproxime da comunidade e comece a ser reconhecido como uma pessoa que entende do assunto e que ajuda sem pedir nada em troca.

Do ponto de vista de rede sociais, uma pessoa que quer ter uma marca pessoal forte precisa ter uma conta no LinkedIn. Recrutadores estão ávidos para encontrar profissionais diferenciados para trabalhar com eles. Gerentes de projetos, empreendedores, empresários e muitas outras pessoas estão lá esperando você se apresentar. Então, não pense duas vezes e atualize a sua conta no LinkedIn. Inclusive se você quiser algumas dicas para turbinar o seu perfil, confira esse artigo.

O que as pessoas encontram ao te procurar no Google?

Quando você pensa em ir num evento ou palestra, provavelmente deve ter feito uma pesquisa para saber quem são os palestrantes, certo?

Se parecer interessante, as chances de você ir aumentam, não é verdade?

O mesmo acontece quando alguém precisa procurar um profissional para realizar determinado projeto. Eles podem pesquisar no LinkedIn ou no Google, e se achar interessante o que lerem, as chances de entrarem em contato são maiores.

Nesse caso, vem uma pergunta muito importante: o que as pessoas encontrarão a seu respeito?

Além das redes sociais vamos pensar em outra alternativa: onde você organiza o seu trabalho? Você tem um blog? Estive na última edição do RD Summit, e o Diego Gomes, um dos fundadores da Rock Content, comentou que ter um blog pode ser o que vai te diferenciar do seu concorrente na busca por uma vaga dentro da empresa. O que faz sentido, já que eles são especializados em marketing de conteúdo.

E se você é um designer? Que tal fugir do famoso (e nada criativo) PDF? Você pode usar plataformas como o behance.net e dribbble.com para expôr o seu trabalho, além do nosso querido amigo blog.

No caso dos desenvolvedores, ter uma conta ativa no GitHub e participar de fóruns de discussões podem dar um belo plus para o seu perfil.

Se você for de outra área, pense: onde eu posso expôr o meu trabalho? Como eu posso aparecer mais nas buscas?

Ter uma marca pessoal forte não se resume apenas a receber mais propostas de trabalhos. Você pode querer ser reconhecido como referência em determinada área, ser visto pelas pessoas como autoridade em um assunto. Tudo isso está dentro do Personal Branding.

Pense no que você quer fazer em curto e médio prazo e alie a sua experiência com os seus objetivos e trace um plano para melhorar a sua visibilidade que você só tem a ganhar.

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