Acompanhar os resultados de um projeto, após sua publicação, é fundamental para avaliar aspectos positivos e negativos e alinhar a adesão (ou reprovação) dos usuários que utilizam o produto ou serviço desenvolvido. Em Marketing Digital, essa premissa é determinante, considerando que trata-se de uma área viva, onde a experimentação e adaptação são as chaves para o sucesso. Uma campanha não está surtindo o efeito desejado? Então por que não mensurar sua repercussão, analisar os dados e projetar ajustes? Sim, nesse seguimento é muito importante desapegar e estar aberto à mudanças.
Depois de compreender o papel das landing pages, determinar seus elementos essenciais, produzí-las e divulgá-las, chegamos na etapa final (que, como vimos, é só o início!): a análise de resultados. Antes, porém, vamos reforçar alguns pontos interessantes, como a projeção de versões responsivas para as páginas de captura, a integração com redes sociais, alguns aspectos a serem considerados em SEO e a revelância de testes A/B.
Versão Mobile
Segundo dados do IBGE, o acesso à internet via smartphones já ultrapassou o acesso por desktops no Brasil. Além dessa importante informação, uma pesquisa realizada pela Adobe revelou que as empresas que possuem sites com versão mobile podem triplicar suas chances de aumentar as taxas de conversão, através de dispositivos móveis, em 5% ou mais. Fato é: ter uma versão mobile já não é mais apenas uma opção, é regra. No caso das landing pages não poderia ser diferente. Além de uma página de captura própria para desktops, é preciso pensar em uma outra versão, totalmente otimizada para tablets e smartphones.
Ao adaptar o conteúdo da página para esses dispositivos, melhora-se consideravelmente a experiência dos usuários, tornando-os menos propensos a deixarem a landing antes mesmo de visualizarem e preencherem o formulário. Este fator, sem dúvida, também acabará aumentando bastante a taxa de conversão. No entanto, a criação de uma versão mobile da landing page pode ser dificultada devido a alguns obstáculos como:
- Formulário muito longo
- Design não responsivo
- Grande quantidade de texto
A boa notícia é que estes problemas podem ser facilmente contornados. Basta que a redução do conteúdo da página e a formatação das imagens sejam feitas de maneira inteligente, de modo que a mensagem seja repassada aos visitantes de forma curta e objetiva. Quanto ao tamanho do formulário, a dica é: pergunte apenas aquilo que for realmente interessante para seu negócio. Se você não for realizar ações posteriores por telefone, por exemplo, não é necessário solicitar o número do usuário. Quanto mais simples o formulário, maiores são as chances de preenchimento. De qualquer forma, é importante estar sempre de olho nas taxas de rejeição da página, que mostrará se os visitantes estão ou não tendo disposição de informar seus dados.
Integração com redes sociais
As redes sociais, tais como Facebook, Twitter, Google+, LinkedIn e Pinterest, são ferramentas de marketing digital extremamente poderosas para promover uma landing page. Isso porque, como os visitantes normalmente possuem perfis nas redes sociais, eles podem facilmente compartilhar a landing page com seus amigos. Dessa forma, o alcance da página de destino é expandido.
Esta estratégia pode ser implementada de duas maneiras: por meio de posts publicados nas redes sociais, com um CTA conduzindo os visitantes à landing page, ou por meio da inclusão de ícones de compartilhamento na própria página de destino. Mas, é importante lembrar que os links inseridos devem levar o visitante à página da oferta e não para a página de agradecimento, para que assim eles possam deixar seus dados no formulário.
Práticas de SEO
O ideal é hospedar sua landing page em seu domínio raiz, isso ajuda a impulsionar o ranqueamento de sua página (se considerarmos um bom histórico de seu site). É importante personalizar a extensão de sua URL, sendo o mais descritivo possível, sem enchê-la de palavras-chave. Caso esteja rodando mais de uma campanha ao mesmo tempo, crie URLs personalizá-las para cada campanha e integre ao Google Analytics para monitorá-las.
Opte por textos e chamadas minimalistas e que respondam de forma direta o problema/questão que sua landing page se propõe a solucionar. Evite usar palavras-chave apenas por repetição e organize seus conteúdos por ordem de prioridade e importância, seguindo as regras básicas de hierarquização de informações. A experiência do usuário em uma landing page é fundamental para a melhoria de seu ranqueamento em buscadores. Para determinar qual o melhor tipo de chamada ou até navegação de sua página, é possível realizar testes A/B.
Teste A/B
Mesmo que todas as melhores práticas de desenvolvimento de landing pages tenham sido seguidas, é importante contar com a ajuda do teste A/B para implementar possíveis melhorias. Este método consiste em testar duas versões distintas da mesma página de destino para avaliar qual delas atinge um melhor desempenho na tarefa de converter leads. Segundo a Hubspot, esses testes podem gerar até 40% a mais de leads em landing pages B2B.
Com o teste A/B, é possível testar título, formulário, imagens e vídeos, conteúdo, navegação e links da página. Na descrição dos benefícios da oferta, por exemplo, é possível testar um conteúdo mais descritivo e um mais curto, ou mesmo uma página curta com menos informações contra uma mais longa com poucas informações. Basta escolher uma única mudança possível de promover melhorias e criar um teste com base nesta teoria. A própria landing page pode ser um teste para seu site – pequenas técnicas e melhorias aplicadas nela, que gerarem resultados, podem ser implementadas em um site maior.
Análise de dados
Depois de finalizada, a landing page precisa ser monitorada para que sua eficiência seja mensurada ao longo do tempo. O ideal é contar com uma ferramenta confiável que emita relatórios regulares com dados precisos. Somente com ela será possível otimizar a página de captura para obter taxas de conversão mais altas. Caso tenha optado por alguma ferramenta de produção de landing pages, você provavelmente terá acesso a dados sobre ela. Caso tenha criado sua página de captura por conta, lembre-se de instalar e configurar o Google Analytics. O importante é ter acesso às principais informações:
- Taxa de tráfego: mostra quantos visitantes acessaram a landing page, dando uma ideia do perfil de indivíduo que a visita
- Taxa de conversão: expõe a porcentagem de visitantes convertida na landing page, ajudando a determinar práticas que podem aumentar ou diminuir esse número
- Taxa de rejeição: mede o número de visitantes únicos que entram na landing page, mas que logo saem, sem gerar nenhum tipo de conversão. Este dado é fundamental para a análise dos elementos da página que estão gerando resultados ou atraindo pouca atenção
- Número de leads: mensura os resultados da página de destino, mostrando a quantidade de visitantes que entraram no primeiro estágio do funil de vendas graças à oferta de algum material
Todas essas taxas podem ser acompanhadas em ferramentas próprias para a construção de landing pages. Vale lembrar que não é preciso acompanhá-las diariamente, mas a mensuração do sucesso da página ao longo do tempo deve ser feita semanalmente.
Tem mais alguma dúvida ou dica sobre landing pages? Deixe seu comentário e não esqueça de conferir os outros posts da série! 😉